domingo, 13 de dezembro de 2009

Aprendi que Freinet fundamenta sua pedagogia na cooperação, na documentação, na comunicação e na afetividade. Por isso acho bem legal a idéia de construirmos um livro da vida com a turma, nele ficariam registrados momentos mais significativos da turma referente aos projetos realizados, seria um documento interessante de realizar e de apresentar a comunidade escolar. Poderíamos criá-lo em diferentes linguagens, tais como: desenhos, colagens, fotos, modelagem, etc., tornando o registro do que a turma vivenciou cooperativamente.
“Educar e intervir”, são idéias de Maria Montessori e é possível realizar isso com a turma que trabalho, procuro intervir quando necessário, mas na maioria das vezes eles se viram por conta própria. Temos uma parte em nosso planejamento que se chama atividade diversificada que ajuda muito desenvolver a autonomia das crianças. Às vezes deixo alguns materiais à disposição deles e explico como poderiam usá-los, preparo atividades e ambientes, em que os alunos podem escolher entre diferentes tipos de atividades que vão realizar por conta própria. Vejo que estou no caminho certo amparada por uma pedagogia que segundo Montessori funciona e segundo minha própria experiência dá certo.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Apresentação de trabalhos

Foi ótimo construirmos o pôster para o trabalho da interdisciplina EJA, ainda que muito difícil, pois as colegas do meu grupo assim como eu, encontramos muitas dificuldades para realização do mesmo fizemos varias versões e no final parecia estar apresentável, no entanto mais uma vez a tecnologia nos surpreendeu e na hora da apresentação des configurou todo, ficou horrível, mas pelo menos aprendemos que temos que salvar em outras versões para podermos abrir com outro sistema que não seja o Windows. Realizar este trabalho com alunos da EJA foi muito prazeroso para todas as colegas que apresentaram seu pôster, uma pena que não fizemos outros trabalhos semelhantes , pois certamente iríamos aproveitar mais nossas aulas presenciais com trocas enriquecedoras.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Refletindo sobre reflexões

Está sendo muito importante refletir em conjunto sobre as arquiteturas pedagógica que faremos em nosso estágio, estamos desde já nos preocupando para quando chegarmos lá termos uma carta na manga. Quando fizemos nossa primeira versão no pbwork sobre as arquiteturas pedagógicas colocamos tal e qual realizamos no município, colocamos alguns tópicos para elaboração do projeto com o jardim nível A, no entanto não nos demos conta que para quem está lendo ficou sem nexo. Daí a importância de evidenciarmos nossa escrita, já estou no sétimo semestre e ainda me encontro com dificuldade apesar de todos os trabalhos realizados neste sentido, imagino como seria se não tivéssemos o seminário integrador sempre nos questionando e fazendo com que refletíssemos sobre nossas reflexões.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

refletindo sobre postagem anterior...

Achei interessante colocar aqui este comentário que fiz em relação ao comentário (pergunta) da tutora.Na verdade pensando melhor, o projeto que trabalho com minha turminha acaba sendo um pouco de cada proposta "centro de interesse e projeto de aprendizagem", pois apesar de os assuntos estarem ligados as curiosidades dos alunos acabo fazendo votação para definição do mesmo uma vez que acho impossivel trabalhar mais de um tema por vez com minha turma. A diferença é que a partir destes temas os materiais de pesquisa e toda a investigação é feita coletivamente e não tudo pronto trazido pelo professor levando em consideração o que acha melhor que os alunos aprendam. Acredito que na minha situação o melhor é aproveitar um pouco de cada proposta. Existe uma parte em meu projeto que pergunta o que eles querem aprender sobre aquele tema, o que já sabem sobre o mesmo, onde, como e com quem irão aprender, trabalhando dessa forma acredito que os alunos participarão ativamente do mesmo.
Uma das preocupações ao se pensar a inclusão é a inserção de pessoas com necessidades especiais na sociedade fazendo com que estas se sintam parte e participem da sociedade em que vivem sejam quais limitações tiverem. Percebo uma grande mudança na sociedade ainda que tardia, pois hoje ao contrario de antigamente observo uma maior aceitação e uma preocupação em desenvolver meios para que pessoas com necessidades especiais assim como os surdos, possam viver em suas comunidades sendo respeitados e também participarem de outras comunidades integrando desta forma os seres humanos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

projetos ou centros de interesse?

Não existem temas que não possam ser abordados através de projetos. Freqüentemente o sentido de novidade, de adentrar-se nas informações e problemas que normalmente não se encontram nos programas escolares, mas que o aluno conhece através dos meios de comunicação, conduz a uma busca em comum da informação, abrindo múltiplas possibilidades de aprendizagem, tanto para os alunos como para o professorado. Tudo isso não impede que os docentes também possam, e devam, propor aqueles temas que considerem necessários, sempre e quando mantenham uma atitude explicativa similar à que se exige dos alunos. Acredito que é bem mais interessante trabalhar assim, com projetos e não com centros de interesse que já destaquei ser bem diferente, partindo de uma curiosidade que faz parte do cotidiano do aluno, por exemplo este ano minha turma fez um projeto que questionava por que algumas pessoas perdiam a casa que tinham com as enchentes e outras nem tinham casa para morar?
Nos Centros de interesse, se abordam, sobretudo, temas das áreas das Ciências Naturais e Sociais; as propostas concretas são apresentadas pelos alunos e a decisão sobre o que se vai estudar é tomada por votação na sala de aula, já trabalhei desta forma com a educação infantil e dá certo, mas acaba caindo na mesmisse e não possibilita inovações, o que se trabalha é a natureza , os animais... No fundo, não há lugar para o novo: o professor ou a professora ensinam aquilo que sabem e que o aluno deva aprender. O Centro de interesse deve figurar no programa do curso ou os conteúdos são transformados para se aproximarem dele. Uma vez escolhido, o professor costuma apresentar o material para seu estudo e decidir a seqüência e as relações entre as diferentes fontes de informação que o aluno possa estabelecer.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alfabetização e letramento na escola é para sociedade?

Segundo a autora “[...] a escola, a mais importante das agências de letramento, preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola. Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como, lugar de trabalho, mostram orientações de letramento muito diferentes. (KLEIMAN, 1995, p. 20)”. Há fortes indícios de que a escola se preocupa muito mais em ensinar códigos escritos, isto é (alfabetizar), do que cumprir também com a função de entender e fazer uso desse código na prática social, o que nos deixa extremamente preocupados enquanto profissionais engajados e comprometidos com nosso trabalho na escola para fazer a diferença da sociedade.

domingo, 4 de outubro de 2009

Aprender baseando-se nos centros de interesse é diferente da aprendizagem construída com os projetos de aprendizagem. Segundo Amato, Centros de Interesse são agrupamentos de conteúdos e atividades educativas realizadas em torno de temas centrais de grande significação para a criança, mas que estão relacionados a sua realidade, diferente do projeto que pode surgir de uma curiosidade . Para a autora, o critério para a seleção dos Centros deixa de ser exclusivamente identificado com as necessidades vitais (necessidades de alimentação; de lutar contra as intempéries; de agir, trabalhar, descansar, divertir-se; de defesa contra perigos e inimigos), e desloca - se para o seu significado. Nos Centros, são trabalhados temas selecionados da realidade próxima das crianças, não por curiosidades e perguntas elaboradas por ela assim como se faz com projetos de aprendizagem..
O professor ao perceber os interesses da criança, deve instigar a formular problemas e ele deve orientar o processo de investigação, cabe aos professores organizar projetos que estejam ao alcance das crianças partindo de suas curiosidade. Para Derwey (1959a, p.214-215) os projetos apresentam “problemas típicos que devam ser resolvidos por reflexão e experimentação pessoal e pela aquisição de conteúdos definidos do conhecimento capazes de levar, mais tarde, a noções cientificas mais especializadas. Trabalhar em projetos significa planejar um trabalho inteligente e consecutivo que propicie uma familiaridade da criança com os métodos investigativos e com a experimentação”. Percebo isso claramente em minha filha quando chega em casa contando as novidades referentes aos projetos de aprendizagem que estão construindo. Ela tem cinco anos e está na pré-escola e durante este ano juntamente com a professora elaboraram dois projetos, o primeiro projeto foi sobre os pássaros e as borboletas, ela aprendeu muitas coisas referentes a estes assuntos e sempre que escuta algo a respeito, relembra o que estudaram na escola contando detalhes sobre metamorfose e diferentes espécies de pássaros. Atualmente estão estudando “por que as estrelas só aparecem á noite? Isto foi curiosidade de um aluno que motivou todos na turminha a quererem saber sobre isto. Minha filha veio me dizer que o sol se escondia atrás das nuvens nos dias nublados, mas ela não entendia por que a lua só aparecia a noite e o sol se escondia a noite. Sua professora está fazendo uma investigação com eles que envolve pesquisa na internet, visualização de filmes , livros, revistas... mesmo sabendo que não é conteúdo de educação infantil ela acredita na aprendizagem dos alunos quando estão interessados pelo assunto e são motivados a questionarem, segundo ela “se for, ainda muito cedo para processarem estas informações certamente no futuro quando retomarem este conteúdo terão lembranças deste projeto feito na educação infantil”( professora Dani).

domingo, 27 de setembro de 2009

Movimento da escola nova

Acredito que agora finalmente no sétimo semestre consegui me encontrar com o tema que pretendo abordar em meu TCC. Na próxima unidade de didática falaremos sobre renomados pensadores da escola nova entre eles Célestin Freinet e Maria Montessori que abordam temas como centros de interesse e a efetiva participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem. Ainda não sei sobre como iniciarei meu TCC espero contar a ajuda dos orientadores, mas já estou pensando em abordar a prática de sala aula no contexto da educação infantil que é meu campo de atuação e a real possibilidade de se trabalhar com projetos de aprendizagem com alunos de pré-escola. E já fiquei sabendo que na cidade de Gramado os métodos de ensino são baseados na pedagogia de Freinet e com certeza irei visitar, pois muito me interessou este assunto e a forma como são administradas as aulas pelas as instituições de ensino deste local. Freinet nos convida a uma renovação da pedagogia, nos convida a uma experimentação de instrumentos e novas técnicas que enriquecem o trabalho pedagógico, e nós como educadores atuais e nos preparando para o futuro não podemos ter medo de inovar e de renovar nossas praticas educativas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Maria Bernadete Castro Rodrigues, sugere que os planos de aula sejam instrumentos de trabalho, garantindo vínculos com a proposta/projeto da instituição. O diário de classe do professor também desempenha um papel importante para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática. Como defende Madalena Freire (1983:77):O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos, repensam sua prática.

Elementos básicos para planejamento

Maria Bernadette Castro Rodrigues defende em seu texto Planejamento em busca de caminhos que é preciso alguns elementos básicos para um planejamento didático pedagógico, que são:
“• objetivos é preciso explicitá-los, tendo como questões básicas “o quê” e “para quê”;
• justificativa toda proposta tem uma origem, um porquê;
• temática apresentação do eixo integrador;
• estratégias momento do "como" ser explicitado;
• localização onde será desenvolvido? Para quem? É importante esta caracterização, deixando esclarecido o contexto;
• recursos qual o apoio necessário, em termos de materiais, meios a serem utilizados;
• avaliação como acompanhamento permanente do processo, revelar os indicadores, critérios de avaliação.”
Falando mais especificamente de um dos itens exigidos pelo planejamento didático este que entendo ser o mais difícil, pois tem que se levar em consideração vários fatores, além de nossas expectativas em relação a aprendizagem dos nossos alunos também a forma com que eles estão aprendendo, sempre que avalio uma aula ou um aluno estou fazendo uma auto avaliação minha enquanto profissional. “A avaliação é de caráter formativo e contínua observando e analisando a participação das crianças a capacidade argumentativa e postura frente a resoluções de conflitos ao negociarem diferentes pontos de vistas, para chegarem a consensos. Também aí é observado e analisado as relações que estabelecem ao longo do trabalho e o nível das produções dos relatórios apresentados e também a postura diferenciada em relação aos assuntos levantados durante a aplicação dos projetos de aprendizagens, bem como no dia a dia na realização satisfatória das atividades compostas nos planejamentos elaborados pela professora. Entendo que a Avaliação é muito mais complexa, especialmente porque nesta fase do desenvolvimento, e da aprendizagem em que se encontram meus alunos, não há acertos a considerar, mas processos a acompanhar e resultados a observar.” ( recorte de uma postagem para trabalho de didática).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Há muitos séculos atrás já havia a preocupação com a didática que seria a arte de ensinar, porém desde Comênio se tentava descobrir um método que levaria os professores ensinarem menos e os alunos aprenderem mais. Percebo que atualmente, com muitos estudos e dedicação vem se tentando por em prática nas escolas os estudos por projetos de aprendizagem, penso que este seria um caminho que os alunos aprenderiam mais em conjunto com seus professores e estes deixariam de ser meros ensinadores para serem companheiros de aprendizagem. O método universal elaborado pela didática magna de Comênio que seria ensinar tudo a todos ainda é atual, pois se quer cada vez mais aprender com as diversidades tanto étnicas quanto de raça , de gênero, de religião e também com os portadores de NEEs.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Neste semestre foi mais fácil elaborar a escrita da síntese final, percebi que está havendo uma maior apropriação da escrita, por minha parte, pois nos outros semestres encontrava muita dificuldade neste aspecto, com isso evidenciando um crescimento que me deixa extremamente satisfeita. Apesar de ainda encontrar dificuldade em dialogar com os autores para enriqucer ainda mais a escrita, tenho esta percepção e certamente no decorrer do próximo semestre tentarei corrigir esta falha. Também percebo que há um cuidado muito grande dos profissionais da educação que trabalham conosco, a respeito de nossas autorias, pois este foi um dos conceitos abordados na síntese final. Assim como gosto que respeitem minha forma de escrita devo ter este mesmo cuidado e respeito pelas produções de meus alunos, para que se sintam valorizados.
Hoje participei de uma plenária sobre drogas em Sapiranga. Vieram-me a mente alguns conceitos trabalhados no decorrer do semestre, especificamente em filosofia. Dentre eles posso citar algumas questões culturais, que estão muitas vezes enraizadas é são difíceis de serem mudadas, outro conceito é a respeito da conduta moral de uma sociedade. As leis existem, os indivíduos sabem que devem cumpri-las, porém se não existir uma punição eficaz a quem não as cumpre, as coisas não andam como deveriam andar...e tudo isso é cultural, portanto mudar uma sociedade que pensa assim a anos, se é que existe possibilidade de mudanças, levam muitos mais anos ainda.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre o direito a acessibilidade aos PNEs

O que significa acessibilidade no diz respeito as PPDs? É o direito ao acesso a lugares públicos e privados, está na CF, na lei estadual e na lei orgânica do município de Sapiranga é competência dos municípios assistirem estas pessoas para que seu direito de ir e vir seja garantido. Sabemos que as leis existem o problema é que não existe penalidade para quem não as cumprem, mas nós como cidadãos conscientes de nosso papel temos o dever de cobrar e exigir que os direitos destas pessoas possam ser garantidos. O administrador público que não cumprir com suas obrigações em garantir acessibilidade as pessoas portadoras de deficiência sae com uma divida moral com seus eleitores e um jeito bem bacana de puni-lo é não mais o elegendo. Ninguém é igual a ninguém, precisamos aprender olhar para o outro com suas diferenças e saber conviver harmonicamente com estas diferenças isto é saber respeitar os direitos humanos.

O que significa Auschwitz?

Auschwitz- é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares. Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de sessenta quilômetros da cidade de Cracóvia, capital da região da Pequena Polônia. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Auschwitz-Birkenau#Auschwitz_I) Colei esta informação para que eu não me esqueça quando ouvir falar em Auschwitz, pois quando me deparei com o texto de Adorno proposto pela interdisciplina de filosofia não imaginava o que seria e mesmo após ler o texto ainda fiquei em duvida, sabia que se tratava do holocasto ocorrido na alemanhã de Hitler, porém quando vi a citação “Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial”, não imaginava por onde começar a fazer meu texto, até que fui em busca de outros textos na web e aí então passei a ter uma melhor compreensão. Auschwitz e seu programa de extermínio seria resultado, portanto, de uma moral heterônoma, resultante de uma educação acrítica, em que a violência e o heroísmo são enaltecidos e tornados rituais de competição, inclusive sobre a capacidade de se suportar a dor, e o cumprimento de tarefas pela pátria é elevado a significado em si mesmo, sem qualquer constrangimento de natureza ética, mas o que buscamos como educadores é uma educação que forme cidadãos críticos, éticos e conscientes de que todos tem direitos iguais e que acima de tudo devemos respeitar o próximo independente de sua raça, etnia e religião. “Receio que através das medidas educativas, por mais abrangentes que sejam, será difícil evitar que assassinos de escrivaninha tornem a aparecer”( Theodor Adorno (1903 - 1969), porém apesar deste receio que também é meu, sei que temos que fazer nossa parte enquanto educadores mostrando e trabalhando não somente conteúdos para atingir as grades curriculares, mas sensibilizando os que por nós passarem para que aprendam a respeitar o próximo e valorizarem a vida. “Mas que existem pessoas que lá embaixo, como servos, portanto, praticam atos que se destinam a perpetuar a sua própria servidão e se despem de toda a dignidade humana; que continuem existindo Bogers e Kaduks, contra isso se pode fazer alguma coisa, pela educação, pelo esclarecimento”.

terça-feira, 19 de maio de 2009

MELHORANDO MINHA POSTAGEM

Pensando em trabalhar o eu e os outros com meus alunos e com a intenção que percebam as heranças físicas herdadas de seus familiares é que propus algumas atividades neste sentido partindo da história “menina bonita do laço de fita”. Após a compreensão da história que tem como principal moral demonstrar que somos como somos por causa de nossos parentes iniciamos as atividades com as fotos. Trabalhamos em primeiro lugar o eu com uma foto de cada aluno e usando como principal recurso o espelho para que pudessem se reconhecer e identificar alguns traços físicos. As crianças estavam organizadas em rodinha sentadas nas cadeiras, o espelho grande passava e a criança levantava-se e se olhava falando aos colegas suas características físicas. Em seguida pegava a sua foto e olhava a foto e o espelho falando o que havia de semelhança ali. Em seguida pegava as fotos dos familiares e dizia qual foto era mais parecida com a sua( qual familiar, mais se parecia com a criança). Em seguida trabalhamos com as fotos dos avós, dos pais e dos irmãos ou primos dos que não tinham irmãos. Estas fotos eram de quando os familiares tinham a idade dos meus alunos, aproximadamente cinco anos, poucos tinham fotos dos avós quando eram pequenos, mas dos pais a maioria tinha e dos irmãos e primos todos tinham. Então fizemos as comparações para identificar as semelhanças e diferenças com seus familiares. Cada criança sentou-se em seu lugar na mesinha e com as fotos em mãos começou a observar e quem quis falar ao grande grupo pode expressar o que estava vendo de igual ou diferente nas fotos, depois da observação fizeram um retrato da família utilizaram hidrocor para desenhar sua família. Durante as observações, quais foram as principais características observadas? Cor dos cabelos, dos olhos, cor da pele, traços físicos do rosto, sorriso... montamos painéis com as fotos e uma mãe veio conversar com eles e falar no que a filha mais se parece com ela tanto fisicamente como na personalidade. A mãe relatou que quando era criança era muito parecida com a filha e realmente as fotos comprovaram, os cabelos bem lisos e pretos e o rosto bem redondo, até hoje elas são bem parecidas e a mãe também disse que a semelhança não estava somente na aparência do rosto e cabelos, mas que ela também era bem estudiosa como a filha. As crianças perguntaram se ela brincava das mesmas coisas que Brenda brinca aí a mãe citou varias brincadeiras e até ensinou as crianças a brincarem de passa anel, foi uma tarde bem divertida. Os relatos das crianças foram através do desenho e da expressão corporal representando como agia sua família em casa, cada criança escolheu um familiar para representar fazendo alguma coisa em casa, a maioria escolheu a mãe fazendo alguma tarefa do lar.

sugestão de postagem da professora observando as evidencias para construir o texto.

Pensando em trabalhar o eu e os outros com meus alunos e com a intenção que percebam as heranças físicas herdadas de seus familiares é que propus algumas atividades neste sentido partindo da história “menina bonita do laço de fita”. Após a compreensão da história que tem como principal moral demonstrar que somos como somos por causa de nossos parentes iniciamos as atividades com as fotos. Trabalhamos em primeiro lugar o eu com uma foto de cada aluno e usando como principal recurso o espelho para que pudessem se reconhecer e identificar alguns traços físicos. Em seguida trabalhamos com as fotos dos avós, dos pais e dos irmãos ou primos dos que não tinham irmãos. Estas fotos eram de quando os familiares tinham a idade dos meus alunos, aproximadamente cinco anos, poucos tinham fotos dos avós quando eram pequenos, mas dos pais a maioria tinha e dos irmãos e primos todos tinham. Então fizemos as comparações para identificar as semelhanças e diferenças com seus familiares. Quais foram as principais características observadas? Cor dos cabelos, dos olhos, cor da pele, traços físicos do rosto, sorriso...montamos painéis com as fotos e uma mãe veio conversar com eles e falar no que a filha mais se parece com ela tanto fisicamente como na personalidade esta atividade ficou bem legal e os objetivos foram alcançados.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pensando nos estádios de desenvolvimento

Pensando nos estádios de desenvolvimento da inteligência, segundo Piaget são quatro estádios e podemos denominá-los: estádio sensório motor( ocorre aproximadamente entre os primeiros meses de vida até mais ou menos 2 anos) Este período limita-se a ações da realidade, isto é a capacidade de representar a realidade através das ações. Período pré-operatório( entre 2 e 7 anos)é a idade do pré-escolar e alfabetização idade em que se encontram meus alunos observo neles as características principais deste estádio que são: A criança pré-operatória passa da imitação sensório motora para o jogo simbólico que é a capacidade de representação da realidade ( ela brinca imitando a realidade e preparando-se para o que ela vai ser, por exemplo quando constrói uma casinha, brinca de bonecas , de carrinho...). A fantasia se faz muito presente neste estádio, a criança pensa que fala com fadas, bruxas, personagens de histórias de seu universo fantástico de imaginação e fantasia. Outro aspecto presente neste período é o egocentrismo a criança ainda não consegue lidar com idéias diferentes das suas. Estádio operatório-concreto ( por volta dos sete até em torno dos doze anos) A construção da capacidade de reversibilidade do pensamento assinala o ingresso nas operações concretas. A criança torna-se, então, capaz de realizar operações, ou seja, ações mentais, embora limitadas pelo mundo real. Neste período, são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substância, peso e volume e conservações espaciais de comprimento, área e volume espacial e conceito de número. A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Período operatório-formal: (desde cerca dos doze anos, perdurando pela vida adulta) No período operatório-formal o sujeito consegue estabelecer relações entre teorias conseguindo realizar transformações, permitindo trabalhar com pensamento hipotético dedutivo. O individuo não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas do sujeito alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico à todas as classes de problemas. Convém lembrar que as idades de ocorrência dos estádios são extremamente variáveis segundo Piaget. A ordem dos estádios é a mesma, porém as idades que podem ocorrer variam de sociedade para sociedade, também a velocidade do desenvolvimento varia de um indivíduo para o outro, pois algumas crianças avançam rapidamente e outras lentamente. “Logo, o que nos dirá se um sujeito se encontra em um ou outro período do desenvolvimento não será a sua idade, mas, ao contrário, será a sua relação com o objeto do conhecimento, será a sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com os problemas da realidade, seja ela interna ou externa”( Tania Beatriz Iwaszko Marques).

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O dilema da inclusão

Na constituição federal as leis são claras no que se refere aos direitos das crianças em relação a frequentar a escola isto quer dizer todas as crinças inclusive as portadoras de NEEs tem o direito de frequentar a escola regula. As leis colocadas no papel são claras e simples o problema é aplica-las , não adianta dizer que a escola é inclusiva sem ter uma estrutura adequada para torna-la realmente inclusiva. Não basta receber alunos com NEEs tem que saber o que podemos fazer com estes alunos sem prejudica-los e sem prejudicar os demais na turma e na escola. Em primeiro lugar a escola deve ter acessibilidade, por exemplo, minha escola considera-se inclusiva tem alunos com paralisia, surdo e mudo, com síndromes... , mas perguntam se ela tem acessibilidade para receber estes alunos ( não tem rampa para cadeirantes, não tem banheiro para deficientes e não tem barras para as crianças com problemas para caminhar poderem se apoiar ao andar pelos corredores da escola, não tem professores bem preparados para lidar com estes alunos...) a estrutura física da escola é precária e isso é de responsabilidade do município e políticas públicas eficazes devem funcionar neste sentido. Como educadores devemos cobrar para que façam algo e também buscar conhecer mais sobre estas crianças para poder saber o que podemos fazer com elas. Pois o que o município nos oferece é muito pouco .

Eu e os outros

É muito importante parar e olhar para dentro de nós mesmos e perceber as heranças que temos de nossos ancestrais, tanto fisicamente com internamente para podermos nos conhecer melhor. Esta atividade de história e sociologia me fez pensar em trabalhar o eu e os outros com meus alunos acredito que será bem proveitoso, será bem interessante mesmo sendo de educação infantil, eles descobrirem as semelhanças que tem com seus familiares.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Discriminação racial

Trabalhar o tema da discriminação racial com nossos alunos não se limita apenas em ser superficial, enfatizando somente a consideração por termos negros contribuindo para construção do nosso país, os negros são parte de nossa nação, são iguais aos brancos e esse preconceito só mudará quando começarmos a construir conceitos com nossos alunos a partir das séries iniciais fazendo com que compreendam que não devemos respeitar os negros somente porque que é crime discriminar, mas por que negro é gente como a gente. Tem uma historinha infantil que costumo trabalhar com minhas crianças da pré-escola “ Joãozinho não quer ser preto”, conta a história de um menino que sofre contra o preconceito de seus colegas de escola e que para acabar com aquele sofrimento resolve tomar uma atitude, passa em um mercado e compra um sabão milagroso que limpa tudo que é sujo e deixa tudo bem branquinho, mas mesmo após usar o sabão ainda continua preto, então sua mãe lhe explica por que ele é negro, por causa da família toda que é negra aí finalmente ele conhece sua história e começa a se aceitar. Sua mãe lhe explica que a cor da pele não faz a pessoa, que por dentro somos todos muito parecidos, temos um coração e o que importa é a cor deste coração que deve estar branquinho cheio de amor de paz e alegria que um coração sujo tem preconceito e não aceita os outros como são que devemos aprender a limpar nosso coração e aceitar as pessoas como elas são, independente da cor da pele.

O que estou aprendendo ao construir o dossiê de inclusão?

*a inclusão é um desafio e os professores e a sociedade ainda não estão preparados para encará-la tal como deveria ser;
*os pais ainda tem receio de colocar os filhos com NEES em escolas regulares;
* falar que a escola é inclusiva não a qualifica como tal;
* é necessário políticas públicas para tornar a educação de fato inclusiva ( poderíamos classificar estas políticas dessa forma: investimento por parte dos municípios e estado em qualificação dos professores, investimento nas estruturas das escolas para receber alunos com NEEs, parcerias com escolas especiais, pois no turno oposto a escola regular estas crianças frequentam as APAES ou outros centros de atendimento aqui em Sapiranga chamamos de NAE ).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A interação nos fóruns

Está muito interessante a forma de fazer os fóruns deste semestre, estou gostando da interação proporcionada por eles principalmente em filosofia, que é uma interdisciplina impossível de estudar sem debater. Estamos debatendo a ética, meu fórum precisou defender a mentira achei muito complicado encontrar argumentos convincentes para tal defesa. Quanto ao fórum de educação de pessoas com NEEs também está riquíssimo, sem contar no dossiê de inclusão que estamos preparando, estou amando esta atividade.

pedagogia e epistemologia

Neste semestre estamos revendo em psicologia coisas que havíamos estudado no magistério e também no primeiro semestre. Apesar de ser algo já visto ainda há coisas a aprender, por exemplo, ainda faço confusão quando vou escrever sobre pedagogia e epistemologia, sei que a pedagogia é a ação ,mas quanto a epistemologia? Seria o método usado para colocar em prática a pedagogia? Estou um pouco confusa, mas vou estudar mais.

terça-feira, 17 de março de 2009

Expectativas para o semestre 2009/1

Acredito que este semestre vai ser ainda mais proveitoso, cheio de conquistas e descobertas. No semestre anterior consegui me organizar e ter um excelente aproveitamento espero que aconteça o mesmo neste. Em relação aos projetos de estudo gostaria que fosse mais flexível, os grupos poderiam se organizar conforme for melhor para todos os componentes, penso que no semestre anterior fomos forçados a fazer o trabalho com pessoas que “no meu caso” foi complicado por não ter muita afinidade. Com tudo, o aprendizado foi muito rico, no entanto a pesquisa poderia ser mais interessante e prazerosa se estivesse em um grupo que eu me sentisse melhor .