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domingo, 13 de dezembro de 2009
“Educar e intervir”, são idéias de Maria Montessori e é possível realizar isso com a turma que trabalho, procuro intervir quando necessário, mas na maioria das vezes eles se viram por conta própria. Temos uma parte em nosso planejamento que se chama atividade diversificada que ajuda muito desenvolver a autonomia das crianças. Às vezes deixo alguns materiais à disposição deles e explico como poderiam usá-los, preparo atividades e ambientes, em que os alunos podem escolher entre diferentes tipos de atividades que vão realizar por conta própria. Vejo que estou no caminho certo amparada por uma pedagogia que segundo Montessori funciona e segundo minha própria experiência dá certo.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
projetos ou centros de interesse?
Não existem temas que não possam ser abordados através de projetos. Freqüentemente o sentido de novidade, de adentrar-se nas informações e problemas que normalmente não se encontram nos programas escolares, mas que o aluno conhece através dos meios de comunicação, conduz a uma busca em comum da informação, abrindo múltiplas possibilidades de aprendizagem, tanto para os alunos como para o professorado. Tudo isso não impede que os docentes também possam, e devam, propor aqueles temas que considerem necessários, sempre e quando mantenham uma atitude explicativa similar à que se exige dos alunos. Acredito que é bem mais interessante trabalhar assim, com projetos e não com centros de interesse que já destaquei ser bem diferente, partindo de uma curiosidade que faz parte do cotidiano do aluno, por exemplo este ano minha turma fez um projeto que questionava por que algumas pessoas perdiam a casa que tinham com as enchentes e outras nem tinham casa para morar?
Nos Centros de interesse, se abordam, sobretudo, temas das áreas das Ciências Naturais e Sociais; as propostas concretas são apresentadas pelos alunos e a decisão sobre o que se vai estudar é tomada por votação na sala de aula, já trabalhei desta forma com a educação infantil e dá certo, mas acaba caindo na mesmisse e não possibilita inovações, o que se trabalha é a natureza , os animais... No fundo, não há lugar para o novo: o professor ou a professora ensinam aquilo que sabem e que o aluno deva aprender. O Centro de interesse deve figurar no programa do curso ou os conteúdos são transformados para se aproximarem dele. Uma vez escolhido, o professor costuma apresentar o material para seu estudo e decidir a seqüência e as relações entre as diferentes fontes de informação que o aluno possa estabelecer.
domingo, 4 de outubro de 2009
Aprender baseando-se nos centros de interesse é diferente da aprendizagem construída com os projetos de aprendizagem. Segundo Amato, Centros de Interesse são agrupamentos de conteúdos e atividades educativas realizadas em torno de temas centrais de grande significação para a criança, mas que estão relacionados a sua realidade, diferente do projeto que pode surgir de uma curiosidade . Para a autora, o critério para a seleção dos Centros deixa de ser exclusivamente identificado com as necessidades vitais (necessidades de alimentação; de lutar contra as intempéries; de agir, trabalhar, descansar, divertir-se; de defesa contra perigos e inimigos), e desloca - se para o seu significado. Nos Centros, são trabalhados temas selecionados da realidade próxima das crianças, não por curiosidades e perguntas elaboradas por ela assim como se faz com projetos de aprendizagem..
O professor ao perceber os interesses da criança, deve instigar a formular problemas e ele deve orientar o processo de investigação, cabe aos professores organizar projetos que estejam ao alcance das crianças partindo de suas curiosidade. Para Derwey (1959a, p.214-215) os projetos apresentam “problemas típicos que devam ser resolvidos por reflexão e experimentação pessoal e pela aquisição de conteúdos definidos do conhecimento capazes de levar, mais tarde, a noções cientificas mais especializadas. Trabalhar em projetos significa planejar um trabalho inteligente e consecutivo que propicie uma familiaridade da criança com os métodos investigativos e com a experimentação”. Percebo isso claramente em minha filha quando chega em casa contando as novidades referentes aos projetos de aprendizagem que estão construindo. Ela tem cinco anos e está na pré-escola e durante este ano juntamente com a professora elaboraram dois projetos, o primeiro projeto foi sobre os pássaros e as borboletas, ela aprendeu muitas coisas referentes a estes assuntos e sempre que escuta algo a respeito, relembra o que estudaram na escola contando detalhes sobre metamorfose e diferentes espécies de pássaros. Atualmente estão estudando “por que as estrelas só aparecem á noite? Isto foi curiosidade de um aluno que motivou todos na turminha a quererem saber sobre isto. Minha filha veio me dizer que o sol se escondia atrás das nuvens nos dias nublados, mas ela não entendia por que a lua só aparecia a noite e o sol se escondia a noite. Sua professora está fazendo uma investigação com eles que envolve pesquisa na internet, visualização de filmes , livros, revistas... mesmo sabendo que não é conteúdo de educação infantil ela acredita na aprendizagem dos alunos quando estão interessados pelo assunto e são motivados a questionarem, segundo ela “se for, ainda muito cedo para processarem estas informações certamente no futuro quando retomarem este conteúdo terão lembranças deste projeto feito na educação infantil”( professora Dani).
domingo, 27 de setembro de 2009
Movimento da escola nova
Acredito que agora finalmente no sétimo semestre consegui me encontrar com o tema que pretendo abordar em meu TCC. Na próxima unidade de didática falaremos sobre renomados pensadores da escola nova entre eles Célestin Freinet e Maria Montessori que abordam temas como centros de interesse e a efetiva participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem. Ainda não sei sobre como iniciarei meu TCC espero contar a ajuda dos orientadores, mas já estou pensando em abordar a prática de sala aula no contexto da educação infantil que é meu campo de atuação e a real possibilidade de se trabalhar com projetos de aprendizagem com alunos de pré-escola. E já fiquei sabendo que na cidade de Gramado os métodos de ensino são baseados na pedagogia de Freinet e com certeza irei visitar, pois muito me interessou este assunto e a forma como são administradas as aulas pelas as instituições de ensino deste local. Freinet nos convida a uma renovação da pedagogia, nos convida a uma experimentação de instrumentos e novas técnicas que enriquecem o trabalho pedagógico, e nós como educadores atuais e nos preparando para o futuro não podemos ter medo de inovar e de renovar nossas praticas educativas.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Maria Bernadete Castro Rodrigues, sugere que os planos de aula sejam instrumentos de trabalho, garantindo vínculos com a proposta/projeto da instituição. O diário de classe do professor também desempenha um papel importante para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática. Como defende Madalena Freire (1983:77):O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos, repensam sua prática.
Elementos básicos para planejamento
Maria Bernadette Castro Rodrigues defende em seu texto Planejamento em busca de caminhos que é preciso alguns elementos básicos para um planejamento didático pedagógico, que são:
“• objetivos é preciso explicitá-los, tendo como questões básicas “o quê” e “para quê”;
• justificativa toda proposta tem uma origem, um porquê;
• temática apresentação do eixo integrador;
• estratégias momento do "como" ser explicitado;
• localização onde será desenvolvido? Para quem? É importante esta caracterização, deixando esclarecido o contexto;
• recursos qual o apoio necessário, em termos de materiais, meios a serem utilizados;
• avaliação como acompanhamento permanente do processo, revelar os indicadores, critérios de avaliação.”
Falando mais especificamente de um dos itens exigidos pelo planejamento didático este que entendo ser o mais difícil, pois tem que se levar em consideração vários fatores, além de nossas expectativas em relação a aprendizagem dos nossos alunos também a forma com que eles estão aprendendo, sempre que avalio uma aula ou um aluno estou fazendo uma auto avaliação minha enquanto profissional. “A avaliação é de caráter formativo e contínua observando e analisando a participação das crianças a capacidade argumentativa e postura frente a resoluções de conflitos ao negociarem diferentes pontos de vistas, para chegarem a consensos. Também aí é observado e analisado as relações que estabelecem ao longo do trabalho e o nível das produções dos relatórios apresentados e também a postura diferenciada em relação aos assuntos levantados durante a aplicação dos projetos de aprendizagens, bem como no dia a dia na realização satisfatória das atividades compostas nos planejamentos elaborados pela professora. Entendo que a Avaliação é muito mais complexa, especialmente porque nesta fase do desenvolvimento, e da aprendizagem em que se encontram meus alunos, não há acertos a considerar, mas processos a acompanhar e resultados a observar.” ( recorte de uma postagem para trabalho de didática).
“• objetivos é preciso explicitá-los, tendo como questões básicas “o quê” e “para quê”;
• justificativa toda proposta tem uma origem, um porquê;
• temática apresentação do eixo integrador;
• estratégias momento do "como" ser explicitado;
• localização onde será desenvolvido? Para quem? É importante esta caracterização, deixando esclarecido o contexto;
• recursos qual o apoio necessário, em termos de materiais, meios a serem utilizados;
• avaliação como acompanhamento permanente do processo, revelar os indicadores, critérios de avaliação.”
Falando mais especificamente de um dos itens exigidos pelo planejamento didático este que entendo ser o mais difícil, pois tem que se levar em consideração vários fatores, além de nossas expectativas em relação a aprendizagem dos nossos alunos também a forma com que eles estão aprendendo, sempre que avalio uma aula ou um aluno estou fazendo uma auto avaliação minha enquanto profissional. “A avaliação é de caráter formativo e contínua observando e analisando a participação das crianças a capacidade argumentativa e postura frente a resoluções de conflitos ao negociarem diferentes pontos de vistas, para chegarem a consensos. Também aí é observado e analisado as relações que estabelecem ao longo do trabalho e o nível das produções dos relatórios apresentados e também a postura diferenciada em relação aos assuntos levantados durante a aplicação dos projetos de aprendizagens, bem como no dia a dia na realização satisfatória das atividades compostas nos planejamentos elaborados pela professora. Entendo que a Avaliação é muito mais complexa, especialmente porque nesta fase do desenvolvimento, e da aprendizagem em que se encontram meus alunos, não há acertos a considerar, mas processos a acompanhar e resultados a observar.” ( recorte de uma postagem para trabalho de didática).
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Há muitos séculos atrás já havia a preocupação com a didática que seria a arte de ensinar, porém desde Comênio se tentava descobrir um método que levaria os professores ensinarem menos e os alunos aprenderem mais. Percebo que atualmente, com muitos estudos e dedicação vem se tentando por em prática nas escolas os estudos por projetos de aprendizagem, penso que este seria um caminho que os alunos aprenderiam mais em conjunto com seus professores e estes deixariam de ser meros ensinadores para serem companheiros de aprendizagem. O método universal elaborado pela didática magna de Comênio que seria ensinar tudo a todos ainda é atual, pois se quer cada vez mais aprender com as diversidades tanto étnicas quanto de raça , de gênero, de religião e também com os portadores de NEEs.
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