terça-feira, 28 de abril de 2009

Pensando nos estádios de desenvolvimento

Pensando nos estádios de desenvolvimento da inteligência, segundo Piaget são quatro estádios e podemos denominá-los: estádio sensório motor( ocorre aproximadamente entre os primeiros meses de vida até mais ou menos 2 anos) Este período limita-se a ações da realidade, isto é a capacidade de representar a realidade através das ações. Período pré-operatório( entre 2 e 7 anos)é a idade do pré-escolar e alfabetização idade em que se encontram meus alunos observo neles as características principais deste estádio que são: A criança pré-operatória passa da imitação sensório motora para o jogo simbólico que é a capacidade de representação da realidade ( ela brinca imitando a realidade e preparando-se para o que ela vai ser, por exemplo quando constrói uma casinha, brinca de bonecas , de carrinho...). A fantasia se faz muito presente neste estádio, a criança pensa que fala com fadas, bruxas, personagens de histórias de seu universo fantástico de imaginação e fantasia. Outro aspecto presente neste período é o egocentrismo a criança ainda não consegue lidar com idéias diferentes das suas. Estádio operatório-concreto ( por volta dos sete até em torno dos doze anos) A construção da capacidade de reversibilidade do pensamento assinala o ingresso nas operações concretas. A criança torna-se, então, capaz de realizar operações, ou seja, ações mentais, embora limitadas pelo mundo real. Neste período, são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substância, peso e volume e conservações espaciais de comprimento, área e volume espacial e conceito de número. A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Período operatório-formal: (desde cerca dos doze anos, perdurando pela vida adulta) No período operatório-formal o sujeito consegue estabelecer relações entre teorias conseguindo realizar transformações, permitindo trabalhar com pensamento hipotético dedutivo. O individuo não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas do sujeito alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico à todas as classes de problemas. Convém lembrar que as idades de ocorrência dos estádios são extremamente variáveis segundo Piaget. A ordem dos estádios é a mesma, porém as idades que podem ocorrer variam de sociedade para sociedade, também a velocidade do desenvolvimento varia de um indivíduo para o outro, pois algumas crianças avançam rapidamente e outras lentamente. “Logo, o que nos dirá se um sujeito se encontra em um ou outro período do desenvolvimento não será a sua idade, mas, ao contrário, será a sua relação com o objeto do conhecimento, será a sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com os problemas da realidade, seja ela interna ou externa”( Tania Beatriz Iwaszko Marques).

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O dilema da inclusão

Na constituição federal as leis são claras no que se refere aos direitos das crianças em relação a frequentar a escola isto quer dizer todas as crinças inclusive as portadoras de NEEs tem o direito de frequentar a escola regula. As leis colocadas no papel são claras e simples o problema é aplica-las , não adianta dizer que a escola é inclusiva sem ter uma estrutura adequada para torna-la realmente inclusiva. Não basta receber alunos com NEEs tem que saber o que podemos fazer com estes alunos sem prejudica-los e sem prejudicar os demais na turma e na escola. Em primeiro lugar a escola deve ter acessibilidade, por exemplo, minha escola considera-se inclusiva tem alunos com paralisia, surdo e mudo, com síndromes... , mas perguntam se ela tem acessibilidade para receber estes alunos ( não tem rampa para cadeirantes, não tem banheiro para deficientes e não tem barras para as crianças com problemas para caminhar poderem se apoiar ao andar pelos corredores da escola, não tem professores bem preparados para lidar com estes alunos...) a estrutura física da escola é precária e isso é de responsabilidade do município e políticas públicas eficazes devem funcionar neste sentido. Como educadores devemos cobrar para que façam algo e também buscar conhecer mais sobre estas crianças para poder saber o que podemos fazer com elas. Pois o que o município nos oferece é muito pouco .

Eu e os outros

É muito importante parar e olhar para dentro de nós mesmos e perceber as heranças que temos de nossos ancestrais, tanto fisicamente com internamente para podermos nos conhecer melhor. Esta atividade de história e sociologia me fez pensar em trabalhar o eu e os outros com meus alunos acredito que será bem proveitoso, será bem interessante mesmo sendo de educação infantil, eles descobrirem as semelhanças que tem com seus familiares.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Discriminação racial

Trabalhar o tema da discriminação racial com nossos alunos não se limita apenas em ser superficial, enfatizando somente a consideração por termos negros contribuindo para construção do nosso país, os negros são parte de nossa nação, são iguais aos brancos e esse preconceito só mudará quando começarmos a construir conceitos com nossos alunos a partir das séries iniciais fazendo com que compreendam que não devemos respeitar os negros somente porque que é crime discriminar, mas por que negro é gente como a gente. Tem uma historinha infantil que costumo trabalhar com minhas crianças da pré-escola “ Joãozinho não quer ser preto”, conta a história de um menino que sofre contra o preconceito de seus colegas de escola e que para acabar com aquele sofrimento resolve tomar uma atitude, passa em um mercado e compra um sabão milagroso que limpa tudo que é sujo e deixa tudo bem branquinho, mas mesmo após usar o sabão ainda continua preto, então sua mãe lhe explica por que ele é negro, por causa da família toda que é negra aí finalmente ele conhece sua história e começa a se aceitar. Sua mãe lhe explica que a cor da pele não faz a pessoa, que por dentro somos todos muito parecidos, temos um coração e o que importa é a cor deste coração que deve estar branquinho cheio de amor de paz e alegria que um coração sujo tem preconceito e não aceita os outros como são que devemos aprender a limpar nosso coração e aceitar as pessoas como elas são, independente da cor da pele.

O que estou aprendendo ao construir o dossiê de inclusão?

*a inclusão é um desafio e os professores e a sociedade ainda não estão preparados para encará-la tal como deveria ser;
*os pais ainda tem receio de colocar os filhos com NEES em escolas regulares;
* falar que a escola é inclusiva não a qualifica como tal;
* é necessário políticas públicas para tornar a educação de fato inclusiva ( poderíamos classificar estas políticas dessa forma: investimento por parte dos municípios e estado em qualificação dos professores, investimento nas estruturas das escolas para receber alunos com NEEs, parcerias com escolas especiais, pois no turno oposto a escola regular estas crianças frequentam as APAES ou outros centros de atendimento aqui em Sapiranga chamamos de NAE ).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A interação nos fóruns

Está muito interessante a forma de fazer os fóruns deste semestre, estou gostando da interação proporcionada por eles principalmente em filosofia, que é uma interdisciplina impossível de estudar sem debater. Estamos debatendo a ética, meu fórum precisou defender a mentira achei muito complicado encontrar argumentos convincentes para tal defesa. Quanto ao fórum de educação de pessoas com NEEs também está riquíssimo, sem contar no dossiê de inclusão que estamos preparando, estou amando esta atividade.

pedagogia e epistemologia

Neste semestre estamos revendo em psicologia coisas que havíamos estudado no magistério e também no primeiro semestre. Apesar de ser algo já visto ainda há coisas a aprender, por exemplo, ainda faço confusão quando vou escrever sobre pedagogia e epistemologia, sei que a pedagogia é a ação ,mas quanto a epistemologia? Seria o método usado para colocar em prática a pedagogia? Estou um pouco confusa, mas vou estudar mais.